O Ministério Público está a investigar o alegado furto de material lenhoso em cerca de 8 hectares de floresta na Freguesia de Pinheiro e na União de Freguesias de Aguiar da Beira e Coruche
O caso foi denunciado ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) no final de março, após uma denúncia local e na sequência dos estragos provocados pela tempestade Martinho, que atingiu a região a 20 desse mês, avançou, ontem, a SIC.
Ao canal televisivo, o ICNF confirmou que “houve cortes não autorizados de arvoredo, nomeadamente de pinheiro-bravo, em zonas próximas da povoação da Quinta da Estrada, com uma área estimada em cerca de 8 hectares, onde se verificou o corte disperso e pontual de no máximo 60 árvores, estando em curso avaliação mais rigorosa sobre o volume estimado de material lenhoso afetado”.
O presidente da União de Freguesias de Aguiar da Beira e Coruche, Joaquim Gonçalves, referiu àquele órgão de comunicação social “não ter dado autorização de abate de pinheiros a quem quer que fosse”, contudo, também não fez queixa às autoridades.
Em Pinheiro, o presidente da junta, Arlindo Monteiro, também não reportou às autoridades o abate de árvores nos baldios da freguesia. Foi o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas que, após uma denúncia local, tomou conhecimento da situação e alertou a GNR. Em declarações à SIC, o autarca garantiu não ter autorizado qualquer corte de árvores, mas também não apresentou queixa formal.
O Ministério Público está a investigar a possibilidade de furto ou de abate consentido, com autorizações não escritas.
Veja a notícia da SIC no link: https://sicnoticias.pt/pais/2025-05-14-video-ministerio-publico-investiga-furto-de-8-hectares-de-floresta-em-aguiar-da-beira-b6cca020
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